quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Um programa nojento chamado Big Brother...



Começou nesta semana o circo que abriga, na edição de 2010, um gay, uma lésbica, um drag queen e, para variar, muita, mas muita imoralidade. Já virou rotina. Todos os anos, milhares de brasileiros perdem seus preciosos tempos vendo o mais famoso programa voltado para desmoralização familiar e devassidão total: O Big Brother Brasil.


Como escrevi no artigo do ano passado sobre o assunto, pensei como seria ver um evangélico participando do programa, divulgando a mensagem do Evangelho para brothers e telespectadores (Fran, 3º lugar do último BBB, chegou a visitar uma igreja batista e até namorou um baterista de lá). Mas o programa, há muito tempo, perdeu a inocência. Tanto é que as mulheres já são pré-selecionadas para, ao saírem, posarem nuas ou participarem de programas de nível cultural deprimente.


O que mais me incomoda é ver as pessoas alegarem que esse reality show é uma forma de “entretenimento”, e que é a “sociedade brasileira está representada pelos participantes do programa”. É claro que isso não passa de falácia. A sociedade brasileira não é formada apenas por homossexuais, devassos, incultos e ociosos. Os cristãos, as famílias e o cidadão trabalhador que se preza não se coadunam com tanta baixaria.


Pior ainda é saber que há muitos crentes – na maioria, jovens – perdendo tanto tempo trocando Jesus por Max, Pri Fran e a trupe pervertida. Aliás, não tenho dúvidas que os participantes mais "inocentes" (os que inventarem, por exemplo, de falar em saudade da família, de dizer que pretendem se casar, de falar que são fiéis ao cônjuge) sairão logo. Só os de baixo nível (os depravados, os xingadores, os briguentos e, claro, o casalzinho da vez e a bonita da revista Playboy) vão ficar até o fim.


Por sinal, estive pesquisando a cerca de alguns participantes para poder escrever este artigo. Só para exemplificar, uma das participantes, Anamara (que, não duvidem, irá posar nua em breve), disse que já bateu em homens e “gosta de apanhar”. Outro brother, Sérgio, disse que “apoio da família foi fundamental para assumir sua homossexualidade” (ou seja, as famílias são coniventes com isso). Já Dicesar se lamentou por “não poder usar sua maquiagem de drag queen durante o programa”. Seria esse o perfil do povo brasileiro, ou esse é o estereótipo dos sonhos que a mídia que impregnar na mente de todos nós?


Se a TV Globo vê que a melhor forma de superar A Fazenda (a outra porcaria, exibida pela Record) é apelando para a libertinagem, para concupiscência e para carnalidade explícita em pleno horário nobre, não importa se isso vai ferir os preceitos bíblicos e morais. O importante é abocanhar a audiência, suplantar estabilidade social e impor seus conceitos libidinosos à sociedade, passiva e acrítica de tudo o que recebe.


E você, crente? Será que vai ter ojeriza desse programa, ou será como os demais, dizendo “vou só ver quem vai para o paredão”, “verei apenas que será o líder”, “vou acompanhar se Sérgio e Dicesar vão ter um caso”? Não perca seu tempo. O BBB não merece sua audiência.


Lamente-se por ver os programas ditos evangélicos explorarem e mercantilizarem a fé. Lamente-se por saber que são poucos os produtos de boa qualidade oferecidos pela mídia. Mas, acima disso, lamente-se por ver essa porcaria chamada Big Brother Brasil reinando nas telinhas espalhadas pelo Brasil e roubando o intelecto já escasso de muitos telespectadores.



A-BD

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