sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A Hora da Verdade












Atenção: Jesus nunca exigiu que fôssemos perfeitos; apenas hones­tos. “Eis que amas a verdade no íntimo” escreveu Davi (Sl 51.6). Para a maioria, porém, honestidade é uma virtude obstinada. “Eu, um ladrão?” Perguntamos com um revolver numa mão, e o saco da pilhagem na outra. Não foi fácil para Pedro. Ele considerava-se a si mesmo o MVA (mais valioso apóstolo). Ele não fora um dos primeiros destacados? Não era um dos três escolhidos? Não confessara a Cristo enquanto os outros silenciaram? Pedro jamais pensou precisar de ajuda, até levantar os olhos do fogo e encontrar o olhar de Jesus. “Falava ele ainda, quando o galo cantou. O Senhor voltou-se e olhou diretamente para Pedro” (Lc 22.60,61 NVI).

Jesus e Pedro não são os únicos na noite, mas bem poderiam ser. Jesus está rodeado de acusadores, porém não responde. Está cercado de inimigos, porém não reage. O ar da noite está cheio de insultos, porém Ele não os escuta. Mas deixa um seguidor escorregar, quando deveria estar de pé, e a cabeça do Mestre aponta de repente, e seus olhos perscrutam as sombras, e o discípulo sabe.

“O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens; da sua morada contempla todos os moradores da terra. Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras” (Sl 33.13-15).

Você sabe quando Deus sabe. Você sabe quando Ele está olhando. Seu coração lhe diz. Sua Bíblia lhe fala. Seu espelho lhe conta. Quanto mais você corre, mais complicada fica a vida. Porém tão logo você con­fessa, mais leve se torna o seu fardo. Davi sabia disso. Ele escreveu:

Enquanto calei os meus pecados,
envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia.
Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim; e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.
Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüi­dade não mais ocultei;
Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado. (Sl 32.3-5).

Estes versículos trazem-me à memória um erro que cometi quando era aluno do segundo grau. (Minha mãe me disse para não usar mi­nhas fraquezas juvenis como ilustrações. Mas eu tenho tantas!). Nosso treinador de beisebol tinha uma firme regra contra mascar fumo. Con­tudo, havia dois jogadores conhecidos por mascar às escondidas, e acabaram por atrair-nos a atenção. Em breve, todos experimentaría­mos. Um teste seguro de masculinidade era apanhar um pedaço de fumo quando a tabaqueira era passada por baixo dos bancos. Eu me juntara a eles; certamente não falharia no teste de masculinidade.

Um dia, eu mal pusera um naco de fumo na boca, quando um dos jogadores avisou:

— O treinador está chegando!

Não querendo ser apanhado, fiz o que naturalmente me ocorreu: engoli. Glub.

Acrescentei um novo significado às Escrituras: “Senti a fraqueza pro­funda dentro de mim. Gemi o dia inteiro... Minhas forças se foram como o calor do verão”. Paguei o preço por ocultar minha desobedi­ência.

Meu corpo não foi feito para ingerir tabaco. Sua alma não foi feita para ingerir pecado.

Posso fazer uma pergunta franca? Você está mantendo algum segre­do de Deus? Alguma área restrita em sua vida? Algum porão fechado com tábuas? Ou um sótão trancado? Algum trecho do seu passado ou presente que você espera nunca discutir com Deus?

Aprenda uma lição com o assaltante: quanto mais você corre, pior fica. Aprenda uma lição com Pedro: quanto antes você falar com Jesus, mais você falará de Jesus. E tome uma nota com o enojado jogador de beisebol: Você se sentirá melhor se puser tudo para fora.

Uma vez preso nas garras da graça, você está livre para ser honesto. Faça uma introspecção antes que as coisas piorem. Você achará satisfa­ção.

Será honesto com Deus.

Max Lucado - Nas garras da Graça

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Essa mensagem era para fulano...




Domingo passado enquanto ministrava a palavra no culto pela manhã me vi pensando sobre esse assunto:

Quem nunca se pegou numa igreja, durante uma mensagem, com esse sentimento incomodando:

“Puxa vida, Fulano tinha que estar aqui, essa mensagem era para ele.”

Vejamos o risco que corremos quando deixamos esse sentimento nos dominar.

Um Pastor, muito usado por Deus, chega transferido para uma pequena Igreja local, para ali exercer seu ministério.

Durante os dois primeiros dias se ocupou em conhecer a vida administrativa da Igreja, conhecer suas particularidades, suas instalações, etc…

Enfim chega o domingo e ele vai pregar, pela primeira vez, e com a Igreja cheia. Ele havia orado muito para que Deus lhe revelasse qual era o perfil da Igreja, como era a membresia e do que a Igreja estava precisando, para que ele pudesse ser benção também ali.

Com o esboço da mensagem que Deus lhe deu, ele abre o culto de domingo à noite e o Espírito Santo faz todo o restante. A mensagem foi uma benção. Deus falou profundamente à Igreja, através da boca daquele Pastor.

Terminado o culto, ele foi para a porta e começou a se despedir dos membros, um a um.

Quando achou que todos já haviam saído, apareceu um irmão que se dirigiu a ele dizendo:

- Pastor, sou vizinho da igreja e um dos membros mais antigos. Se precisar de algo conte comigo. Sua palavra foi exatamente a que a Igreja precisava ouvir. Disse-lhes bem.

Aquela frase final deixou o Pastor intrigado. É bem verdade que ele não conhecia a Igreja, mas ele conhecia o Deus a quem ele servia. Então pensou consigo. “Puxa-vida, até eu fui alcançado por essa mensagem. Só este irmão não foi?”.

No domingo seguinte, já tendo inclusive esquecido o episódio do irmão, ele se coloca à porta ao final do culto, para se despedir da membresia. Qual não foi sua surpresa, aquele mesmo irmão, ao se despedir do Pastor diz:

- Bela palavra Pastor, disse-lhes bem.

Revelado imediatamente pelo Espírito Santo o que estava acontecendo, decidiu no seu íntimo: “Preciso dar uma palavra diretamente para esse irmão, pois, um comportamento assim não é normal. A palavra nunca é para ele!”

Desejo colocado diante do Senhor, desejo concedido. No domingo seguinte, caiu um verdadeiro dilúvio, sobre aquele bairro. Na hora de início do culto ninguém havia chegado à Igreja. O Pastor pegou seu violão e começou a entoar um louvor e elevou seu pensamento a Deus. Quando ele menos esperava, entra no templo, o irmão abençoado, que era vizinho da igreja.

O Pastor agradeceu a Deus e decidiu no seu coração: “ Hoje vou pregar uma palavra exatamente para esse irmão. O Espírito Santo certamente irá incomodá-lo acerca do seu comportamento.”

Entoou mais um louvor, fez uma oração e pregou aquela palavra que havia no seu coração, especialmente para aquele irmão.Afinal, além do próprio pastor, ele era a única pessoa presente no templo naquele dia.

Como fazia todos os domingos ele encerrou o culto e se posicionou à porta, para se despedir do irmão.

Sua expectativa era grande. Afinal de contas, nunca havia pregado uma mensagem tão direta quanto àquela.

Ao chegar à porta para ir embora, aquele irmão se dirigiu ao Pastor e disse:

“Disse-lhes bem Pastor, pena que eles não estavam aqui para ouvir essa palavra.”

Amado irmão:

Quando você começar a ouvir uma pregação e for incomodado por esse sentimento:

“Puxa vida, Fulano tinha que estar aqui, essa mensagem era para ele”. Muito Cuidado.

Repreenda esse pensamento e busque quebrá-lo em nome de Jesus, pois ele não vem de Deus.
Ele faz com que você deixe de ser abençoado.
Ele faz com que você não confronte sua vida com a palavra pregada.
Ele faz com que você seja apenas "ouvinte" do culto e não parte dele.
Não existe pregação, da qual você não extraia verdades, que possam edificá-lo.
O Espírito Santo não deixaria você no templo e o fulano na casa dele, se a palavra fosse para ele. 

Deus te abençõe!



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Ser exemplo...





Era uma tarde de domingo ensolarada. José aproveitou para levar seus dois filhos ao parque de diversões. Acompanhado pelos meninos dirigiu-se à bilheteria e perguntou:
- Quanto custa a entrada?
O bilheteiro respondeu prontamente:
- São dez reais para o senhor e para qualquer criança maior de seis anos. A entrada é grátis se eles tiverem seis anos ou menos. Quantos anos eles têm?
José informou que o menor tinha três anos e o maior, sete. O rapaz da bilheteria falou com ares de esperteza:
- O senhor acabou de ganhar na loteria, ou algo assim? Se tivesse me dito que o mais velho tinha seis anos, ao invés de sete, eu não saberia reconhecer a diferença. Com isso o senhor poderia ter economizado dez reais.
O pai, sem se perturbar, disse:
- Sim, você talvez não notasse a diferença, mas os meus filhos certamente saberiam que eu não estava falando a verdade. E disto eu não abro mão. Isto não tem preço.
Sem a consciência que José tinha da importância de sermos verdadeiros em todas as situações do cotidiano, muitos de nós apresentamos uma realidade distorcida aos nossos filhos.
Algumas vezes, para economizar pequena soma em moedas, desperdiçamos o tesouro do ensinamento nobre e justo. Desconsiderando a grandeza da integridade e da dignidade humanas, permitimos que esses valores morais sejam arremessados fora, por muito pouco.
Nesses dias de tanta corrupção e desconsideração para com o ser humano, vale a pena refletirmos sobre os exemplos que temos dado aos nossos filhos.
Às vezes, não só mentimos ou falamos meias verdades, como também pedimos a nossos filhos que confirmem diante de terceiros as nossas inverdades. Agindo assim, estaremos contribuindo para a construção de uma sociedade moralmente enferma desde hoje.
Ademais, o fato de mentirmos nos tira a autoridade moral para exigir que nossos filhos nos digam a verdade, e muitos não percebem isto. Pensamos que pequenas mentiras não farão diferença na formação do caráter dos pequenos, mas isso é mera ilusão. Cada gesto, cada palavra, cada atitude que tomamos, estão sendo cuidadosamente observadas e imitadas por nossos filhos. Daí a importância da autoridade moral, tão esquecida e ao mesmo tempo tão necessária na construção de uma sociedade mais justa e digna.
E autoridade moral não quer dizer autoritarismo. Enquanto o autoritarismo dita ordens e exige que se cumpra, a autoridade moral arrasta pelo próprio exemplo, sem perturbação.
A verdadeira autoridade pertence a quem já conquistou a si mesmo, domando as más inclinações e vivendo segundo as regras do bom proceder.
Dessa forma, o exemplo ainda continua sendo o melhor e mais eficaz método de educação.
Sejamos assim, cartas vivas ilustradas com lições nobres para serem lidas e copiadas pelos que convivem conosco, principalmente nossos filhos.
Em tempos de enormes desafios, quando a ética e a moral têm sido relegados ao segundo plano, no cenário nacional, assegure-se de ter deixado um bom exemplo para aqueles com quem você convive, mas acima de tudo e principalmente, para os seus filhos.


Diz o poeta americano Ralph Waldo Emerson:
“Quem você é fala tão alto, que eu não consigo ouvir o que você está dizendo.”




Deus te abençõe!

Chefe Nunca Deixa de Ser Chefe...




Um guarda-noturno, que era muito usado por Deus, trabalhava numa empresa especializada em lapidação de diamantes.

Uma manhã ele contou a seu chefe um sonho que tivera na noite anterior:

O avião que ele iria tomar com destino à Rússia sofreria um acidente e, em conseqüência, morreriam todos os passageiros.

O chefe, um jovem executivo, dinâmico e empreendedor, que tinha verdadeiro pânico de aviões, assustado com a informação de seu empregado, decidiu cancelar o vôo.

No dia seguinte leu nas manchetes dos principais jornais que o avião que ele deveria ter tomado caíra no mar, e, até aquele momento, não havia notícias de sobreviventes.

Imediatamente chamou o guarda-noturno, mostrou a notícia do jornal, agradeceu-lhe efusivamente o aviso que lhe salvara a vida e, a seguir, sem nenhuma explicação adicional, despediu-o da empresa.

O guarda não compreendeu por que havia sido despedido depois de salvar a vida de seu chefe e ficou pensando… pensando…
Pense você também por que o guarda foi dispensado?
Resposta: O colaborador é guarda-noturno e, se teve um sonho à noite, é porque estava dormindo em serviço.
MORAL DA HISTÓRIA
Chefe é sempre chefe…

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O Veneno da Áspide


    


  Áspide é um termo originado do grego “aspis” que significa serpente, víbora. Uma cobra, afinal. Que, mesmo de pequeno porte, é portadora de veneno tremendamente letal.
          Ao longo da história, sua participação na vida de personalidades estabeleceu um cunho extremamente dramático, em vários episódios, à sua existência.
           Cleópatra, por exemplo, matou-se abraçada a um desses animais para usurpar a Otávio o prazer de vê-la, algemada e enjaulada, desfilando pelas ruas de Roma nas comemorações do Triunfo, evento que marcava o apogeu, o extremo da glória dos conquistadores romanos.
            Lucrécia Bórgia, assim nos narra a crônica dos tempos feudais, matou vários de seus maridos valendo-se dos “prestativos serviços” dos seus escorregadios executores. Se não ao vivo, através de picadas fatais, pelo menos indiretamente, através do veneno que, retirado de tais animais, ela se utilizava.
            E porque morriam os adversários de Cleópatra e Lucrécia Bórgia? Pergunta boba, não é verdade? Mas, vá lá, respondamos o óbvio. Porque seus corpos eram contaminados, completamente tomados pelo veneno das serpentes. É nesse ponto que quero me ater, me aprofundar. Jesus certa vez, falando aos discípulos, externou a importância de nos mantermos firmes em nossas convicções, em nossas posições diante da vida. Estas podem ser religiosas, políticas, esportivas, familiares, empresariais – desde que mantenhamos a fé. No livro de Marcos, por exemplo, capítulo 16, versículos 17 e 18, nos assegura: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal algum”. (Pena que os adversários de Cleópatra e Lucrecia Bórgia não chegaram a ter conhecimento dessa palavra!).
            Assim, se creem firmemente, se estão convictos, veneno algum poderá lhes fazer mal. Mas será que alguém poderá resistir, do ponto de vista físico, ao efeito do veneno de serpentes? Talvez não. Mas o termo utilizado por Jesus para serpente, ou áspide em outras traduções, não está restrito apenas ao mundo dos ofídios. Está relacionado sobremodo ao ofidiário humano. O que matou de antemão os adversários de Cleópatra e Lucrécia Bórgia foi o consumo da sedução das duas, das possibilidades que os homens viram, nelas, de arrancar-lhes grandes vantagens – ou, no mínimo, excitantes prazeres. A morte física constituiu-se, assim, em redundante consequência da proximidade que passaram a se permitir. Pois beber do veneno da sedução, no caso o envolvimento com as duas, implica quase sempre em morte. Daí, que é bom ir logo se perguntando: Será que não estou, nessa vida, muito próximo de serpentes?
            Pessoas com concepções perigosas de vida; situações traumáticas que nos asfixiam; modismos de conceitos ardilosos; sofrimentos, ódios, amarguras, fortes decepções, são realidades que nos envolvem e que ambicionam nos conquistar pelo contágio, pela inoculação lenta e contínua do veneno em nossas veias. Na verdade, vivemos num verdadeiro ofidiário, composto por situações que tentam nos corromper e por pessoas que tentam nos contaminar, não sendo fácil, portanto, resistir a tanto veneno. Mas Jesus nos dá o caminho para permanecermos imunizados: o caminho da fé. Nele. É o que nos garante ao dizer que os que creem pegarão em serpentes (pessoas) e beberão coisas mortíferas (notícias, informações, guerras, violências, corrupção, modismos), mas nenhum mal lhes acontecerá. Olhemos à nossa volta. Será que não dá para ouvir o sibilar das serpentes? Ssssssssssss!!! Quantas pessoas, formadoras de opinião, caem no sibilar dos ofídios...quantas... empresários, doutores, cantores, artistas, juízes, atletas, professores, políticos, sacerdotes, muitos e muitos...Tem serpente em todos os lugares. Veja um outdoor, leia um jornal ou uma revista, olhe a frente de uma banca de revistas, ligue a TV ou certas emissoras de Rádio, veja o Carnaval...Tudo em nome da diversão e por aí vai... Muita serpente... Quanta bebida mortífera! Olha a fé! Firmes na fé!!!


Deus te abençoe!