quarta-feira, 4 de novembro de 2009

“A Marcha não carrega bandeira de instituição ou igreja”, afirma apóstolo Estevam...


Apóstolo, durante entrevista coletiva, diz que o principal gigante que a igreja cristã no Brasil deve derrotar é o da discriminação e dos estereótipos.


Durante a 17ª edição da Marcha para Jesus, o Apóstolo Estevam Hernandes, presidente nacional do evento, destacou que a celebração não carrega a bandeira de nenhuma instituição ou igreja. “Nessa edição, consolidamos mais uma vez aquilo que vem se manifestando ano a ano: a Marcha para Jesus crescendo, se desenvolvendo e mostrando conseqüentemente o crescimento daqueles que acreditam em Cristo nesta nação”, disse.

Segundo ele, a maciça adesão das igrejas colaborou para o grande volume de pessoas nas ruas. “A Marcha tem sido um fator de agregação. Estamos satisfeitos e agradecidos a Deus, porque a Marcha não carrega a bandeira de nenhuma igreja ou de uma organização específica. A visão da Marcha é exatamente a de congregar todas as igrejas para que possamos exaltar o nome do Senhor Jesus.” Ele aproveitou para agradecer aos voluntários, organizadores e igrejas que colaboraram para a realização do maior evento cristão do mundo.

Neste ano, o público evangélico marchou apoiado pela Lei Federal N° 12.025, assinada pelo presidente Luiz Inácio da Silva, em agosto último. “Esse é um ano especial. A Marcha para Jesus agora é lei e entrou para o calendário oficial da nação e acontecerá todo ano 90 dias após a Páscoa”, comemora.

Segundo ele, o evento de 2009 teve público recorde, sem nenhuma ocorrência e pode ter chegado a 5 milhões de pessoas. “Trata-se de uma caminhada de paz que acolhe qualquer credo, seja católico, espírita ou mulçumano com cunho social de fé”, afirma.

Sobre o tema da Marcha “Derrotando Gigantes”, o Apóstolo comentou sobre o principal gigante que a igreja cristã brasileira deve derrotar: o da discriminação e dos estereótipos. “Temos uma herança de discriminação”, contou ele, referindo-se a um passado de perseguições que a igreja sofreu no país. “Meu pastor foi apedrejado e queimaram a Bíblia dele. Quando era criança, o folclore que corria era que os meninos evangélicos não podiam tirar o sapato porque tinham a unha fendida”, relembrou referindo-se a outras formas de discriminação que o povo evangélico ainda sofre nestes dias.

Em uma das últimas perguntas, os jornalistas quiseram saber sobre sua sensação ao ver uma tão grande multidão depois de tanto tempo fora do país. “As emoções se misturaram e não deu para segurar as lágrimas ao ver manifestações de apoio. Nossa vida sempre foi voltada para o ministério e somos gratos por nossa família espiritual”, revela.

Comunicação Renascer

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